ANO DE SORTE!

Nasci num dia 13 e o ano que chega rápido , ano da Serpente no horoscópo chinês , torna-se portanto meu ano de sorte...decretei e pronto. 2013 irei bastante à Belém, se possível também à Paris e ao Porto ,em Portugal! tomarei sempre açaí e tacacá e comerei muito caranguejo na casa da Zildinha feito no capricho com farofa na manteiga e uma pimentinha de cheiro, bem legal! e as imagens das fotos ao lado são para mostrar nossas águas doces e nossas águas salgadas do oceano Atlântico.

As Cores de Nossos Rios!

A cor da água do poderoso Rio Amazonas, do Rio Guamá , de outros grandes rios do Brasil em outras regiões, e  principalmente de grande parte dos rios  Amazônicos  que banham praias lindas ao longo dos municipios onde passam,   são as vezes estranhadas por pessoas que dizem assim: ah mais a água  não é limpa..! estas, certamente são pessoas  de cidades litoraneas banhadas pelo mar transparente e que nunca tiveram a chance de mergulhar num rio de águas doces! não tem nada mais gostoso posso assegurar, as águas são da temperatura do útero materno, uma delicia ! ainda mais se bater aquela brisa de beira de praia... nossas praias de areias brancas ao longo dos nossos grandes e poderosos rios são deliciosas podem acreditar, e sua cor nunca quer dizer sujeira é apenas a cor do leito do rio, simples assim! experimente um mergulho!

O Mundo que gira, gira...

Não gosto de Natal, fico triste e tento mesmo esquecer e tornar a data o mais simples possível, quase fingindo que ela é mais um feriado comum. Ano passado, o Natal foi uma prova de fogo, a prima-irmã que mora aqui no Rio e com quem tenho passado vários Natais, estava doente...tinha descoberto um Câncer que na altura do Natal estava tão grande que primeiro ela teria que tentar a quimioterapia para ver se ele diminuia,e, só depois a cirurgia para  a retirada do tumor. Foi uma noite de fingida despreocupação e leveza! Hoje ,um ano depois, as vésperas do Natal, minha prima está curada e foi principalmente por 'obra e graça' de Maria de Nazaré através de uma cirurgia espiritualista feita a distância...ela católica ,devota de Nossa Senhora de Nazaré, padroeira  de Belém, recebeu as instruções de que em certo horário deveria ficar em meditação pois (para espanto dela),  "Maria de Nazaré " que comanda um dos hospitais espirituais no espaço é que iria atende-la..algum tempo depois, no lugar do tumor restou apenas uma cicatriz como se tivessem raspado o local. Os  médicos supresos encerraram o tratamento que nem precisou de cirurgia. Então, quando os antigos dizem que o mundo dá voltas, acredite, ele gira , gira e você deve acreditar no amanhã....

Uma Crônica emprestada da Dolores Coelho!


Ano de 2001.
Círio de Nossa Senhora da Conceição nas águas do rio Caraparu.

Vamos visualizar o mapa do Estado do Pará e ancorar na prainha do vilarejo de Caraparu, distrito do município de Santa Izabel, localizado a menos de uma hora de Belém, onde, a cada dia 8 de dezembro, há mais de 100 anos, acontece o Círio de Nossa Senhora da Conceição. Todas as imagens acumuladas ao longo de dezenas de círios em Belém, no asfalto, são incomparáveis com o que se vê e, principalmente, com o que se ouve no de Caraparu.
Em 2001, a convite dos amigos fotógrafos Elza Lima e Pedro Martinelli, eu os acompanhei no trabalho fotográfico do Círio fluvial de Caraparu. Sem ser fotógrafa, nem mesmo amadora, eu resolvi contribuir na empreitada providenciando um café da manhã, bem prático, a ser degustado no próprio carro a caminho da localidade. Partimos de Belém às 5 da manhã. Com os vidros do carro abertos, respirando o cheiro da manhã ainda molhado pela neblina da madrugada, tomamos um café quentinho com beiju torrado da feira de Batista Campos.  Elza, veterana no Caraparu, fez alguns relatos dos círios fluviais para os dois novatos, Pedro e eu.
Chegamos ao vilarejo e já encontramos, além de muitos romeiros, outros fotógrafos, todos na execução da primeira etapa do trabalho, negociando o preço do aluguel das canoas e dos serviços dos canoeiros. Elza, com desenvoltura e experiência, ficou à frente de tudo, examinando as  canoas, reclamando do tamanho dos remos, barganhando os valores pedidos. Tudo isso antes de surgir o Ribamar!

- Dona Elza!!! Eu, eu, eu tava esperando a senhora. Cadê o seu Luiz, rapá?
- Fale, Ribamar! Td bem contigo? O Luiz Braga não pode vir. Mandou um abraço pra ti.
 - É mesmo? Poxa! Aguarde aqui que eu e o meu primo Angelo vamos levar a senhora.
De cara, eu gostei do Ribamar. Muito vivo, ele deve ter lido a frase em neon piscando na minha testa: “Eu sou uma péssima nadadora!”. Ele foi logo informando que o nível do rio estava baixo pela falta de chuvas. Eu achei uma ótima notícia! Acomodados na canoa, sem coletes salva-vidas,  lá fomos nós, rio abaixo, durante duas horas, rumo à localidade de Cacoal, de onde, após a reza do terço na capelinha, partiria, formalmente, a procissão do Círio, fazendo o caminho de volta por mais duas horas. Eu, cheia de pavulagem, como uma destemida ribeirinha, de vez em quando, tocava as águas com as pontas dos dedos procurando estabelecer intimidade. À medida que deslizávamos pelo espelho de águas escuras do rio Caraparu, nas margens, a natureza ia apresentando cenários escandalosamente desordenados e exuberantes de barrancos, troncos submersos, mururés e de árvores de diversos tamanhos, interligadas pelas plantas aéreas, que, generosamente, em alguns trechos, brincavam de mulher rendeira com suas tramas vazadas pela tímida e preguiçosa luz do sol daquela hora. A neblina, ainda muito densa,  favorecia a lembrança de cenas de algum filme rodado lá para os lados dos rios do Vietnã. E os sons da mata? Ribamar foi identificando um a um, procurando imitar o canto dos pássaros. Uma volta, duas voltas, três voltas...eu parei de contar quantas voltas o rio fazia. Em cada uma delas, Ribamar tinha uma história para contar, uma sugestão de foto para fazer...
Quando paramos em Cacoal, a canoa com a imagem de Nossa Senhora da Conceição acabara de chegar acompanhada de velhos e jovens marinheiros em suas alvas roupas, contrastando com o verde da mata e o vermelho do barro. O mais velho dos marinheiros adultos já contava mais de 57 círios. As crianças vestidas de anjinhos, com asas de todos os tamanhos, seguravam um acessório nem um pouco celestial: um saquinho plástico com uma merenda e moedas para comprar um “chopp de frutas”.
Após o terço, as saudações e os cantos tradicionais, os primeiros fogos sinalizaram a hora de partir em procissão. Estávamos todos divididos em 15 canoas, aproximadamente. Uma canoa carregava a banda da Polícia Militar do Estado, sob a regência do sargento Galvão, com mais de 14  círios no currículo. Uma outra, era ocupada unicamente pelos fogueteiros. A cada volta do rio, eles faziam a festa com barulho e fumaça. Quanto mais fumaça, mais aplausos. Até então, o Ribamar só tinha remado, imitado pássaros, sugerido fotos para os dois fotógrafos e dito algumas piadas. Nada que chamasse a atenção. Eu, novata no Círio das águas do Caraparu, achando que o grande espetáculo encerrava-se com a visão da imagem da santa cortando a cortina de fumaça dos fogos, no túnel verde formado pela vegetação, nem imaginava o show de habilidade e de perícia a ser protagonizado pelo canoeiro Ribamar e pelo primo auxiliar Angelo. Orgulhoso na tarefa de conduzir os fotógrafos no Círio do rio Caraparu há anos, e, por conta dessa convivência ao longo do tempo, bastante palpiteiro, Ribamar superou-se em esforços para atender com precisão aos pedidos de Elza e de Pedro buscando uma melhor posição para as fotos. Para mim, confesso, toda aquela movimentação chegou perto dos preparativos de uma terrível batalha fluvial!
- Ribamar, mais rápido, Ribamar! Vamos parar naquela sombra ali.
- Qual,  dona Elza? Aquela? Não é melhor aquela outra?
- Não, Ribamar!!

- Tanto lugar bacana e vocês foram escolher logo essa sombrazinha....
- Ribamar, é a luz, Ribamar, é a luz!! Naquela outra, a sombra não é boa...
- Eu não tô dizendo nada, dona Elza. A senhora é que sabe a sombra que quer. Sombra mesmo, se a senhora queria, só dentro da igreja...
E, assim, cuidando também para a canoa não virar com os rompantes de Ribamar e as nossas risadas na sequência, seguíamos atravessando a fumaça dos fogos sob os aplausos dos romeiros nas canoas e de outros tantos às margens do rio.
- Ribamar, mais rápido, Ribamar! Vamos esperar a santa embaixo daquela árvore...
- Qual? Dona Elza, isso não é árvore, é tranqueira! Agora me deu medo: a senhora não sabe mais o que é uma árvore...
- Ribamar, para a canoa, Ribamar, para, para! Pedia o Pedro.
E o Ribamar acionava o freio do remo. Freio ou força espiritual, eu só sei que, de fato, a canoa parava! Pedro agradecia:
- Maravilha, Ribamar. Você foi o máximo. Essa foi “a chapa”!
Todas as vezes em que o Pedro movimentava-se, sugerindo ficar em pé na canoa para fazer “uma chapa”, eu me imaginava tocando o fundo do rio e sendo resgatada, delicadamente, com carinhos de mãe, por Nossa Senhora da Conceição pessoalmente!
Ribamar não resistia mais do que alguns minutos calado:
- Eu não quero dizer mais nada, dona Elza. Só mais uma coisa: se a gente ficar bem ali, vai dar pra fazer “muita” foto legal!
Elza concordava. Outras vezes, discordava.
Num dado momento em que passou ao nosso lado uma canoa bem rápida, eu comentei:
- Esses caras são bons, mesmo, Ribamar! Estão remando pra valer. E como estão suados!
- A senhora gostou, foi? Bom sou eu que vou passar deles. Aperta aí, Angelo!!
E passamos, mesmo!
Quando já estávamos num das voltas finais do rio, com mais gente às margens, acenando e aplaudindo a procissão, um senhor, em sunga de banho, fazendo o sinal da cruz e segurando um copo de cerveja, fez uma saudação para a nossa canoa:
- Ei, parente, tô aqui tomando banho e esperando a santa passar.
Ribamar nem piscou. Olhou para o senhor e respondeu:
- Tomando banho, né, parente? Só se for dentro do copo!
Foi muito difícil controlar as gargalhadas e os movimentos para a canoa não virar.    
Depois da última curva, sol esquentando, já avistando os banhistas, sensação de missão cumprida no ar, o restante do percurso foi só de fogos, de aplausos, de canoa encostando uma na outra, remos no ar, romeiros pulando na água.
Em terra, depois da chegada, agradecemos ao comandante Ribamar e, ele, abraçado à velha amiga, disparou:
- Dona Elza, tô muito feliz de ter feito mais um círio com a senhora. Se Deus quiser, ano que vem, de novo! Eu tava tão preocupado de pegar a senhora e o seu Luiz na minha canoa que eu nem dormi. Juro por Nossa Senhora! Fiquei a noite inteira, aqui na beira com uns colegas, tomando umas geladas para não perder a hora.
- Ribamar, tu estavas remando bêbado, Ribamar?? Eu te mato!!
- O que é isso, dona Elza? A senhora vai esquentar agora? Eu gosto tanto da senhora. Não foi tudo joia?? Não esquente!
Voltamos para Belém. Felizes da vida. Eles, os fotógrafos, cheios de imagens. Eu, com essa historinha a me fazer sorrir todas as vezes em que alguém fala no rio Carapuru e no Círio fluvial de Nossa Senhora da Conceição.


Foto de Elza Lima



  • AMIGO LEITOR, SE QUISER PUBLICAR UMA ESTÓRIA PARAENSE, É SÓ MANDAR!


Chuvas da Amazônia!




 Pesquisei no Google, para saber a diferença da chuva da Amazônia, para a de outras regiões brasileiras, e aí quem sabe voces me perguntem o 'porque'?acontece que já ouvi diversas vezes de pessoas que não são nativas de lá, sobre um espanto que sentem pela força com a qual nossa chuva chega, aí descobri que nossas chuvas são:

 "Convectivas são precipitações formadas pela ascensão das massas de ar quente da superfície, carregadas de vapor d'água. Ao subir o ar sofre resfriamento provocando a condensação do vapor de água presente e, consequentemente, a precipitação. São características deste tipo de precipitação a curta duração, alta intensidade, freqüentes descargas elétricas e abrangência de pequenas áreas.

As gotas de chuva com menos de quatro milímetros caem redondinhas. Quando são um pouco maiores, ficam com uma parte achatada por causa da resistência do ar. Parecem um grão de feijão. Quando ficam muito grandes e pesadas, podem se dividir antes de chegar à superfície.
“O mais forte são as gotas maiores, que são as mais pesadas. Então, quando elas caem, o que acontece, elas caem mais rápido, porque elas têm mais massa. E as menores, que a gente fala mais leves, elas demoram mais tempo”, acrescenta o professor Carlos Augusto Morales.
Durante uma chuva fraca, caem entre 100 e 500 gotas de chuva por metro quadrado. Quando a chuva é forte, são até dez mil gotas por metro quadrado." O bom disso tudo é que rapidamente o céu fica limpo , as ruas lavadas e o calor mais ameno.

Mangal das Garças II

Não costumo abordar assuntos pessoais aqui no blog, mas, falar do Beka quase não chega a ser assunto meu, já que ele foi um artista e o artista é da arte e arte tem que ser do povo...mas há muito devo um obrigada ao grupo que projetou (foi uma equipe me disse o Paulo Chaves), o Museu de Embarcações Amazônicas, que fica no Mangal das Garças, ali embaixo do belo restaurante, pela escolha da música que mais representa os construtores de barcos artesanais de nossa terra, a música do Beka chamada "Mestre Calafate". Considero aquele enorme painel a melhor forma de homenagear  um artista como ele, que na decada de 70 já cantava nossas belezas e chorava melodias preocupadas com o povo em seu cavaquinho ou violão. Ao visitarem o Mangal das Garças, nao esqueçam de dar uma olhadinha no Museu, é lindo!!!

Mangal das Garças

Antes, lá era apenas um terreno as margens da Baía do Guajará , onde ao entardecer as garças pousavam na vegetação (enormes tajás) para descansar. Depois a pedido do governo estadual, o terreno que pertencia a Marinha do Brasil, foi doado e assim teve inicio o Mangal das Garças, em homenagem ao aves que fazem até hoje de lá seu dormitório. Virou um soberbo complexo que atrai muitos turistas pelos seus jardins cheios de plantas amazônicas, um borboletário onde vivem também vários tipos de Beija-Flor que esvoaçam a nossa volta, acho que você terá de ir a Belém para conhecer este lugar magnifico, pois o conjunto da obra é que o torna majestoso, mas, eu volto a falar de lá...aguardem!

Belém, bonita!

Um dos passeios que mais gosto de fazer em Belém é ir até Barcarena naqueles barcos de linha entre as duas cidades, vendo as casas dos caboclos ribeirinhos, meus irmãos de terra e cheiro e sabor e linguagem...enfim nem tenho palavras para falar da mais carinhosa irmandade que sinto por esse povo. O passeio em si já é uma delicia, um vento no rosto com o cheiro dos açaizais e a beleza da agua limpa que embora barrenta, em alguns trechos fica cor de guaraná. Faz tempo que não passeio ali naquelas bandas....

CÍRIO Fluvial- quem sabe sabe!

Para esta linda festa religiosa, uma linda foto de meu amigo Paulo Santos. Só mesmo um fotográfo bom para retratar a beleza de nossas embarcações, enfeitadas com carinho na homenagem à Nossa Senhora de Nazaré, num momento onde até a Baia do Guajará borbulhava em marolas formadas pelas dezenas de barcos. Dois ou 3 anos atrás eu tentei fazer fotos da Procissão fluvial e nem de longe consegui uma imagem tão linda e real...quem sabe ..sabe ,não é Paulo? obrigada pela foto...

Os Paraenses quando voltam de Belém...

Este local da foto é o desembarque do aeroporto Tom Jobim. Aí chegam os paraenses (moradores do RJ) depois do Círio , que nem eu! e assim como eu, não tem paraense que não chegue de Belém com um grande isopor com litros de açaí , tucupí, camarão, pirarucú, jambú, polpas de frutas (cupuaçu, bacurí)...já somos conhecidos pelos cariocas que sorriem divertidos e logo comentam:este vôo chegou de Belém!

A nossa maior FESTA!

Todo mês de outubro é assim: uma grande expectativa para o Cirio de Nazaré, que segundo pesquisas é a maior festa religiosa a céu aberto do planeta. Poxa, também não poderia ser de outra forma , visto que são mais de 2 milhoes de pessoas participando da procissão! as casas e prédios enfeitados ,o almoço de comidas tipicas feitas no capricho e muita fé na nossa querida e preciosa Nossa Senhora, Mãe de Jesus!

Deliciaaaaaa!

Muito gostoso é tomar um tacacá a qualquer hora do dia ou da noite com um tucupi especial (que é o segredo maior) e além do que e aí vai uma dica para os que gostam da cerveja, da caipirinha ou do whisky...nao importa! um tacacá é o suficiente para curar qualquer ressaca, sabiam?

Filetando a Pescada Amarela!

Seu Antonio fica logo na entrada do Mercado de Peixe de Belem, no Ver-O-Peso, e ele "fileta" um peixe como ninguem. Estamos as vesperas do Cirio de Nazareth e constato feliz que o paraense so passa fome se tiver muita preguica de ir ateh nossas feiras onde se compra peixe fresco a 5 reais o quilo...vou colocar fotos para vcs verem que falo a verdade! e tem mais , sao peixes deliciosos de agua doce e agua salgada pois nesta terra abencoada ,temos  de tudo um pouquinho  e muitao de coisas gostosas...
A orla de Belém, inaugurada recentmente, me parece ser o único legado interessante do prefeito que felizmente está acabando seu mandato. Ainda não conheço, mas tenho ouvido elogios para este lugar que se não for preservado acabará como outros projetos feitos anteriormente (Feira do Açaí,etc).Também espero, que o Prefeito a ser eleito nao siga a regra de abandonar os FEITOS do Gestor anterior...seria lamentável!

Expectativa do Círio 2012!

     Belém: a estas alturas, já  se iniciaram as homenagens à Maria de Nazareth, todas as lojas começam a ser decoradas com imagens como esta publicada, e,  feita de nossa mais legítima matéria artesanal  que se chama mirití. Várias réplicas da imagem da Virgem que está (e de onde não sai) na Basílica , circulam de casa em casa em romarias onde se reza o terço e onde os vizinhos se confraternizam. Muito já se falou, é o verdadeiro Natal dos paraenses e porque não dizer dos Amazonidas em geral. Este ano, 2012, o Círio vai ser no dia 14 de outubro e até lá a cidade ferve de acontecimenos sociais e culturais , todos atarefados, encomendando tucupí, patos, começando a comprar os ingridientes da Maniçoba e variadas polpas de frutas para as sobremesas do grande almoço. Neste dia da grande homenagem à Maria é que na verdade é o auge das festas que desde agora já acontecem...

Belém de todas as Marias!

Todas as Nossas Senhoras, são uma só, a Mãe de Jesus...em Belém do Pará, todos nós rezamos para Nsa.Sra de Nazaré, festejada anualmente no segundo domingo de outubro em grande procissão. Mas, eu descobri uma Nossa Senhora muito graciosa e certamente criada pela imaginação de um anônimo devoto de Maria...e aí resolvi mostrar a foto dela para vocês. A Igreja onde ela está fica no bairro do Jurunas ,na Igreja de Sta. Terezinha e esta Virgem chama-se Nossa Senhora do Sorriso... querem nome mais encantador?

O VER-O-PESO!

Os camarões da minha terra, que são usados no Tacacá, no Arroz Paraense e em outros inúmeros pratos da cozinha Amazônica, são tratados de maneira diferente dos camarões salgados do Nordeste, por isso, pratos regionais só servem quando feitos com o legítimo camarão da Amazonia que são preparados com sal grosso e colocados para secagem sob o sol e o calor da região. Vejam os preços do camarão vendido na famosa feira do Ver-o- Peso! esta foto foi deste último fim de semana, ou seja, dia primeiro de setembro.

Rumo a Belém!

Para o aniversário de uma senhorinha muito especial, estou indo à Belém, minha Belém, na quinta feira. Sonhei com açaí, sonhei que comprava um açaí fresquinho e tomava com farinha d'água e carne seca assada na brasa...dá água na boca ,assim como dá água na boca imaginar um tucupí de qualidade e muito jambú fazendo a nossa língua ficar adormecida...não fiquem com inveja branca, amigos do Rio, prometo trazer um estoque para o meu freezer e fazer aqueles almoços fartos regados com muita conversa e sobremesa de cupuaçú!

Arroz PARAENSE!

Uma amiga , a Sueli, foi à Portugal e como é uma GOURMET das melhores foi convidada para falar sobre as comidas indigenas do Brasil, e, como não existe comida indigena fora da Amazônia levou na bagagem TUCUPÍ , JAMBÚ e CAMARÃO do PARÁ e fez um maravilhoso arroz paraense para nossos irmãos de GUIMARÃES , em Portugal. Ontem foi o grande dia e a Sueli mandou-me esta foto do lindo prato antes de servi-lo e depois de servir...rsrsr sobraram apenas alguns grãos e nossos irmãos portugueses apreciaram a culinária paraense com um belo vinho...nem preciso dizer que foi um sucesso...

Os Chalés de Mosqueiro!

A Ilha de Mosqueiro, que (reza a lenda) ganhou este nome que é uma corruptela da palavra "Moqueio" (um modo de assar o peixe), teve sua época auréa no inicio do seculo XX  quando as familias mais abastadas de Belém, construiram lindos Chalés que resistem (alguns) até hoje, como os das fotos. Essas construções de madeira  de lei da Amazônia, ganhavam varandas com madeiras que formavam um rendilhado que até hoje fascina quem visita a ilha, pela sua graciosidade. Mosqueiro é a ilha dos meus sonhos, das minhas férias de adolescente,da água morna das praias, como na música de Henri Salvador.

Minha Cidade BELÉM!

 Minha terra tem mangueiras perfumadas , calor e umidade e chove uma chuva abençoada todos os dias a tarde, ela é única, ela é como nesta foto que eu não sei o autor, fica no meio da floresta Amazônica é perfumada pela mata que nós dá ervas perfumadas como a Priprioca oPau Rosa e peixes enormes e saborosos como o FILHOTE e o Pirarucú (foto abaixo)...AMO e me Orgulho de ter nascido em BELÉM!!!
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MARAVILHAS DA AMAZÔNIA!

Esta foto de cima é o incrível Rio Amazonas visto do espaço, note como ele detém a entrada do Oceano Atlântico , na foto abaixo uma das praias que formam o seu estuário...vale a pena vir ver esta maravilha!