Compasso de espera...



Penso e espero não sei bem o quê...mas escuto o Chico no meu blog cantando "não se afobe não que nada é prá já , amores serão sempre amáveis" ele fala de um futuro remoto de um Rio de Janeiro 'submerso'onde os escafandristas virão revirar nossas gavetas e verão nossas velhas fotos, lembranças da vida...me sinto num período de entresafra do tempo...antes esperava o Círio, passou rápido não deu para ver quase ninguém...antigas lembranças, pessoas queridas que já se foram da minha vida e até deste planeta, mas, continuam no coração e não adianta eu tentar arrancar dele, pois, como dizia o Benjamin se tentarmos, arrancamos pedaços de nós mesmos...o tempo parece parado, está esquisito. Faz um friozinho discreto no Rio, parece que o tempo congelou. Vejo na Tv a previsão da meteorologia que anuncia mais frio...em Belém o meu céu de outubro, nao estava tão azul! o que acontece? escuto agora uma homenagem minha à Mosqueiro, em palavras francesas canto a minha ilha...embora Henry Salvador tenha composto para a ilha dele: Guadaloupe, de certo modo tão perto da minha (geografica e emocionalmente).È , estou com saudades...