O QUE O POVO DIZ TEM FORÇA - sobre o japiim.


MAIS UMA HISTÓRIA DA TINA ALMEIDA, VOLTANDO DE BARCARENA P/ BELÉM EM UM DIA DE JULHO:



Marquesa nasceu em Barcarena. Luciano foi criado no Marajó. As histórias se encontraram e, hoje, estão casados. Moram em Barcarena e sempre vão à Belém mas voltam correndo para o aconchego da praia do Caripi.

Entre a marola do rio e a batida do barco, o casal vai contando, para os mais curiosos, as lendas e peculiaridades  dos pássaros. Para começar, escolheram o japiim, pequeno pássaro, amarelo e preto. Marquesa lembra que todos falam: "cabelo de japiim", expressão muito conhecida na Amazônia e sentença atroz para cabelos sem cuidado e emaranhados como o ninho do pássaro.

Luciano conta que reza a lenda, e põe reza nisso, que o japiim cuida do filho do outro. " - É verdade, afirma, quando um japiim encontra um ninho, ele choca os ovos." E Marquesa, cheia de sabedoria, completa: " é por isso que se fala ' filho de japiim' para aquele que não conhece o pai..... ou é filho do outro".

Almoço no Combú


A ilha fica em frente à Belém, à margem esquerda do Rio Guamá e é uma das 50 ilhas
que compõem a Grande Belém.  Os barcos saem da Praça Princesa Isabel, no bairro do
Condor e os horários não são lá muito regulares, entretanto há um barco que sempre
sai às 12:30h.

A beleza e o bucolismo dão destaque ao Cumbu. O ecossistema sofre a influência
das marés dos rios e as inundações são frequentes de dezembro a abril, o que
determina uma arquitetura de palafitas. Trata-se de uma área de proteção ambiental
que abriga grande variedade de fauna e flora.

É possível sair de Belém para almoçar na ilha, mas é importante perguntar ao barqueiro
a hora do retorno. Testado e aprovado, indico o Bar do Boá que tem  comida saborosa
feita pelas mãos da Nilza. O cardápio foi: filé de dourada, farofa (especialidade da casa),
arroz, feijão marrom,  carne seca em lascas com molho acebolado e o irrecusável açaí.
Que delícia !!!!
Vale o passeio !!!! (texto de TINA ALMEIDA)

O que tem Pará no nome: Paraty!



Linda como Mosqueiro e outras pequenas cidades do Pará, Paraty guarda traços de um país que já não existe..nas grandes capitais. Um Brasil, onde ainda se vê índios na rua, onde se imagina como eram  quando os portugueses chegaram e viram as montanhas de um verde selvagem da Mata Atlântica e o mar azul transparente. Amei, não conhecia ainda e me senti em Mosqueiro da minha infância, aconselho aos amigos de Minas , do exterior, e mesmo os cariocas a irem até lá.

MARAJÓ em julho!

Julho na Amazônia é alto verão, enquanto no sul e sudeste do Brasil, o tempo esfria, no Pará é tempo de muito sol e praia... Belém fica meio vazia, pois com as férias escolares, quem não trabalha corre para as praias para se refrescar do sol forte e muito calor que convidam a ficar perto das águas....com os muitos municipios marajoaras , você vai adorar ficar no que com certeza pode-se chamar de sombra e água fresca!