Belem, Belem!!!

Me desculpem os leitores, fazia mais de um mes que nao vinha aqui, assuntos familiares me tomaram o tempo e a vontade (sou sincera). Mas, umas fotos para brindar voces aih estao...beijinhos

Mês de Nazareth!

Tá chegando, tá chegando o dia dela ser homenageada! Nossa Senhora de Nazaré, a quem todos os católicos paraenses recorrem tem seu dia maior no segundo domingo de outubro. Pois que na verdade, a qualquer dia do ano sempre os fieis estão em sua Igreja a homenagea-la. Enquanto isso, réplicas da Santinha, visitam os lares paraenses estimulando a reza familiar , além do que, receber a Nossa Senhora em casa...é sempre uma emoção renovada...

PriPrioca!


A Priprioca é a principal máteria prima do novo perfume de uma fábrica famosa de cosméticos nacionais. Para isso, a tal empresa compra toda a produção desta raiz maravilhosa, nativa da Amazônia e deixa nada ou quase nada para os feirantes venderem. Mas, não faz mal, continuamos fazendo o nosso cheiro do Pará e preparando em casa o perfume que a tal fábrica vende a 210 reais, acredite! a receita é simples, basta ralar a priprioca que se compra no Ver-o-Peso ,mais outras raízes nativas como o pau mulato, pau rosa e patchouli e misturar no álcool próprio de perfume, deixando curtir por alguns dias ,de preferência no sol e no sereno...É sensacional...

Nós gostamos dos urubús!!!


Vocês sabiam que os Urubús, são aves ecológicas? no Ver-O-Peso eles são tão tradicionais quando a maré está baixa, que os próprios barqueiros que trazem diariamente o peixe fresco para Belém, quando limpam e "filetam" os peixes menores, jogam as carcaças para os urubús...assim eles são responsáveis pela limpeza da área, em Belém, todos, já nos acostumamos  com eles que fazem parte da paisagem e ganharam até músicas dos compositores paraenses....kkkk

O QUE O POVO DIZ TEM FORÇA - sobre o japiim.


MAIS UMA HISTÓRIA DA TINA ALMEIDA, VOLTANDO DE BARCARENA P/ BELÉM EM UM DIA DE JULHO:



Marquesa nasceu em Barcarena. Luciano foi criado no Marajó. As histórias se encontraram e, hoje, estão casados. Moram em Barcarena e sempre vão à Belém mas voltam correndo para o aconchego da praia do Caripi.

Entre a marola do rio e a batida do barco, o casal vai contando, para os mais curiosos, as lendas e peculiaridades  dos pássaros. Para começar, escolheram o japiim, pequeno pássaro, amarelo e preto. Marquesa lembra que todos falam: "cabelo de japiim", expressão muito conhecida na Amazônia e sentença atroz para cabelos sem cuidado e emaranhados como o ninho do pássaro.

Luciano conta que reza a lenda, e põe reza nisso, que o japiim cuida do filho do outro. " - É verdade, afirma, quando um japiim encontra um ninho, ele choca os ovos." E Marquesa, cheia de sabedoria, completa: " é por isso que se fala ' filho de japiim' para aquele que não conhece o pai..... ou é filho do outro".

Almoço no Combú


A ilha fica em frente à Belém, à margem esquerda do Rio Guamá e é uma das 50 ilhas
que compõem a Grande Belém.  Os barcos saem da Praça Princesa Isabel, no bairro do
Condor e os horários não são lá muito regulares, entretanto há um barco que sempre
sai às 12:30h.

A beleza e o bucolismo dão destaque ao Cumbu. O ecossistema sofre a influência
das marés dos rios e as inundações são frequentes de dezembro a abril, o que
determina uma arquitetura de palafitas. Trata-se de uma área de proteção ambiental
que abriga grande variedade de fauna e flora.

É possível sair de Belém para almoçar na ilha, mas é importante perguntar ao barqueiro
a hora do retorno. Testado e aprovado, indico o Bar do Boá que tem  comida saborosa
feita pelas mãos da Nilza. O cardápio foi: filé de dourada, farofa (especialidade da casa),
arroz, feijão marrom,  carne seca em lascas com molho acebolado e o irrecusável açaí.
Que delícia !!!!
Vale o passeio !!!! (texto de TINA ALMEIDA)

O que tem Pará no nome: Paraty!



Linda como Mosqueiro e outras pequenas cidades do Pará, Paraty guarda traços de um país que já não existe..nas grandes capitais. Um Brasil, onde ainda se vê índios na rua, onde se imagina como eram  quando os portugueses chegaram e viram as montanhas de um verde selvagem da Mata Atlântica e o mar azul transparente. Amei, não conhecia ainda e me senti em Mosqueiro da minha infância, aconselho aos amigos de Minas , do exterior, e mesmo os cariocas a irem até lá.

MARAJÓ em julho!

Julho na Amazônia é alto verão, enquanto no sul e sudeste do Brasil, o tempo esfria, no Pará é tempo de muito sol e praia... Belém fica meio vazia, pois com as férias escolares, quem não trabalha corre para as praias para se refrescar do sol forte e muito calor que convidam a ficar perto das águas....com os muitos municipios marajoaras , você vai adorar ficar no que com certeza pode-se chamar de sombra e água fresca!

O Preço da Fama do Açaí!


Pois é, o AÇAÌ está famoso no Brasil inteiro e em alguns outros países, um dia desses um ator brasileiro que mora em Los Angeles, falou que tem um mineiro vendendo lá...mas isso, para o nosso povo tem trazido uma alta impensável  tempos atrás, pois o Açaí antigamente era o alimento do povão...este ano fora da safra o fruto, chegou a custar 25,00 reais o litro, agora, começou a safra deste ano e todos esperamos que o preço baixe, afinal o paraense não sabe deixar de lado esta fruta tão especial e rica em nutrientes...você para provar o verdadeiro sabor do açaí, tem de ir ao Pará, pois em outros lugares ele é tão misturado com outros produtos que tem seu verdadeiro sabor descaracterizado...

Museu Emilio Goeldi- Belém

Em 1893 o Governador Lauro Sodré, mandou buscar no Rio de Janeiro o pesquisador suiço Emilio Goeldi que acabou algum tempo depois dando nome ao famoso centro de pesquisas zoobotanicas da Amazônia. Na minha adolescência como eu morava próximo, eu gostava de ir estudar na tranquilidade e clima ameno do Museu, é uma quadra no centro de Belém completamente arborizada e até quem mora próximo sente o frescor que as árvores imensas como a samaumeira do foto proporciona...

Adoro mostrar minha terra!

A primeira foto é na frente do belo município de Santarém, onde o azul Rio Tapajós ao se encontrar com o Rio Amazonas cria este espetáculo único! é um Rio lindo o Tapajós, e, temos que lutar para que os governos não criem nele hidreletricas que possam acabar com Alter do Chão (praia de verão). A outra foto é para quem não sabe que temos praias lindissimas de mar, cheia de dunas como as de Salinas, ou SAL como os belemenses carinhosamente chamam o municipio....e se você quiser conhecer estas cidades paraenses a época está chegando: vai de julho a outubro...alto verão Amazônico!

Lá como Cá ou o INVERSO!


 Olha, como diria o Chico Buarque, falando sério...passear pelos canais de Amesterdã me lembrou os ribeirinhos da Amazonia, talvez seja uma licença poética, mas cá como lá eles moram às margens das águas  e vivem em barcos e se movimentam também com os mesmos. Tem de todo o tipo, pequenas canoas (como as das fotos) e belos barcos enfeitados com flores, que nem nossos pequenos barquinhos que levam as crianças da Amazonia às escolas ou nossos garbosos Gaiolas que vão de Belém a Barcarena, Cametá e centenas de outras cidades...a diferença está nas águas não poluídas e na fartura de escolas, hospitais e tudo que fica a desejar para nosso sofrido povo interiorano!

Paris e Pará


O tempo passa correndo, eu vou ficando mais velha e experiente, mas, continuo amando meus dois 'P' ,Pará e Paris... então já faz tempo que venho à Paris, é só olhar nas fotos a diferença de idade kkkk...acabei de comer baguette com patê de foia gras e os queijos mais fedorentos que acho nos supermarchés...adoro, mas, bateu uma vontade de tomar um tacacá!!! em casa quando voltar vou descongelar (tenho um frezer só p/ as comidas do Pará) um litro de tucupí e muito jambú até a língua ficar dormente e passar esta vontade! enquanto isto neste friozinho de primavera em Paris, vou comendo cuscuz marroquino que lembra muito nosso cozido paraense e aquece a alma!

Igreja de Sant'Ana

Ainda bem que a Igreja de Sant'Ana foi recuperada, ela é uma das mais antigas de Belém, e vive no imaginário dos adultos da minha geração. O motivo, é uma lenda urbana que se criou entre as crianças de então: todos nós acreditávamos que atrás de sua porta principal, estava guardado o ' esqueleto' de uma menina que rebeldemente levantara a mão para bater em sua mãe ! Deus então a tinha castigado e seu corpo mumificado vivia ali naquela Igreja, kkkk!  como  se Deus fosse cruel...mas, foi uma mentirinha boba que se espalhou para evitar as birras das crianças da época. É uma Igreja dedicada a mãe da Maria e portanto a santa em cujo dia se comemora o dia das avós...fica no centro da cidade e vale a pena ser visitada.

Nossa NAZARÉ














Como ir à Belém e não visitar Nossa Nazaré? já fui lá algumas vezes e não fui vê-la. Não sou nenhuma católica praticante, vou à missa de vez e quando e tenho algumas restrições a Igreja como um todo. Mas, me sinto cada vez que vou lá e não lhe dou um alô, como uma filha que esquece da mãe. Desta vez , agora em abril, fui na Basilica e rezei e me acalmei olhando estas imagens que vocês vêem nas fotos...Para mim, o céu é como ali : anjos, casas , Jesus menino ,sua mãe e seu pai José. Paz, muita paz é assim que imagino aquele paraíso! Nós paraenses ,somos engraçados, vamos aos Centros Espiritas, aos terreiros de Umbanda, mas não deixamos de amar Nossa Senhora de Nazaré. Indo a Belém não deixe de conhece-la!


Mercado de Ferro de Belém!

Fazia um tempão que o Mercado de Carne de Belém, que fica em frente ao Mercado de Peixe do Ver-o-Peso, estava fechado para reformas, e, felizmente voltou a ser belo e rebuscado com seu rendilhado de ferro batido que datam de 1867 e foi projetado pelo Francisco Bolonha  feito de ferro importado da Escócia ,composto de 4 grandes pavilhões e uma escada em caracol que originalmente era um reservatório de água que se transformou num mirante. Sua inauguração foi em dezembro de 1908, e agora reaberto vale a pensa ser visitado, eu ainda quando pequena e mocinha comprei carne muitas vezes lá!

Eu e o Ver-o-Peso!

Eu chego em Belém e no dia seguinte (quando é possível) corro para a feira do Ver-o-Peso, adoro aquilo alí, mas , agora decidi: cansei de me fantasiar de paraense para nenhum dos feirantes acreditar em mim! vou de bermuda ou vestidinho bem chulé e quando é de bermuda coloco uma blusa daquelas que todo os anos compro para o Círio de Nazaré, aí penso: ninguém vai me tratar como turista...ledo engano! procuro falar o mínimo possível pois todos os meus amigos dizem , que eu adquiri nestes 22 anos de Rio de Janeiro um pouco do sotaque dos cariocas, não que eu queira, muito pelo contrário, no Rio todos percebem que eu não sou de lá porque falo TU e conjungo os verbos corretamente, 'se tu fores , se tu vires e etc'. Mas mesmo fantasiada de cabocla, não engano ninguém! fico rodeada (no Mercado de peixe) de vendedores de sacolas e todos os peixeiros tentando me vender 'isopor p/ levar o peixe congelado'. As primeiras vezes reagia indignada: égua ,eu sou daqui!!!  agora vou desistir e aceitar passivamente que meu povo me estranha, fazer o que né? quem manda nascer loura?

Nosso Linguajar encantador!


Texto de Pasquale Cipro Neto(Gramático)


Estive em Belém, capital do Pará para proferir duas
conferências. Tudo ótimo, do pessoal que organizou o
evento às inúmeras pessoas que compareceram e assistiram
às palestras.

É claro que nessas ocasiões presto muita atenção no que
ouço. Nada de procurar erros, pelo amor de Deus! O que
me fascina é descobrir as particularidades da linguagem
de cada comunidade, de cada grupo social. E a linguagem dos paraenses - mais especificamente a dos belenenses -é particularmente interessante.

"Queres água?", perguntava educadamente uma das pessoas
 que participaram da equipe de apoio. O pronome "tu", da
 segunda pessoa do
 singular, é comum na fala dos
 habitantes de Belém. Com um detalhe: o verbo conjugado
 de acordo com o que prega a gramática normativa, ou, se
 você preferir, exatamente como se verifica na linguagem
 oral em Portugal.

 Em Lisboa e em Belém, é muito comum ouvir "Foste lá?",
 "Fizeste o que pedi?", "Trouxeste o livro?", "Queres
 água?", "Sabes onde fica a rua?".

 Inevitável lembrar uma canção de uma dupla da terra,
 Paulo André e Rui Barata ("Beira de mar, como um resto
 de sol no mar, como a brisa na preamar, tu te foste de
 mim"). "Tu te foste", diz a letra, certamente escrita
 assim pelo letrista Rui Barata, exatamente como dizem as
 pessoas em Belém. A cantora Fafá de Belém,
 equivocadamente, gravou "fostes".Uma pena!
"Fostes"
 serve para vós: "vós fostes".
O que se ouve em Belém - "foste", "fizeste", "queres" -
não é comum em qualquer região do país. Em boa parte do
Brasil, é freqüente o emprego do pronome "tu" com o
verbo conjugado na terceira pessoa: "Tu fez?", "Tu
sempre faz isso?", "Por que tu não estuda?", "Tu comprou
o remédio?". Para a gramática normativa, isso está
errado. Se o pronome é "tu", o verbo deve ser conjugado
;na segunda pessoa do singular: "fizeste, fazes, estudas,
compraste", nas frases anteriores.
Na linguagem oral, a mistura de pessoas gramaticais
("Você fez o que te pedi?" ou "Tu falou", por exemplo) é
tão comum no Brasil que é impossível não ficar surpreso
quando se vai a Belém e se ouve a segunda
pessoa dosingular como se emprega em Portugal. Aliás, Belém tem
forte e visível influência portuguesa, a começar pela
bela arquitetura.
Ainda segundo a gramática - e segundo o uso lusitano,
vivíssimo -, quando se usa "tu", não se usa "lhe". E aí a roda pega, até em Belém
onde, apesar dos verbos e do
sujeito na segunda pessoa, às vezes se ouve o pronome
lhe": "Foste lá? Eu lhe disse que devias ir". Qual é o
problema? O pronome "lhe" se usa para "você", "senhor",
"senhora", "Excelência", ou qualquer outro pronome de
terceira pessoa. Na língua formal, "tu" e "lhe" não
combinam. Na frase anterior, o "lhe" deveria ser
substituído por "te": "Foste lá? Eu te disse que devias;ir".
E mais: como já expliqueiem colunas anteriores, para a
gramática normativa, o pronome "lhe" não deve ser
empregado com verbos que não pedem a preposição "a". Com
o verbo "dizer", que pede a preposição "a" (dizer a
alguém), tudo bem: "Você foi lá? O que ele lhe disse?".
Mas com "admirar", "procurar", "abraçar", que não pedem
a preposição "a" (admirar alguém, procurar alguém,
abraçar alguém), nem pensar em "lhe" na língua culta:
"Todos admiram você/Todos o admiram"; "Todos procuram
você/Todos o procuram"; "Ela abraçou você/Ela o
abraçou"
Não custa repetir que todas essas observações têm como
base a gramática normativa, que, na linguagem oral, ou
seja, na fala, como se vê, não é aplicada integralmente
em nenhum canto do Brasil. O que fazer? Nadade
histeria. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra. Nada de
imaginar que se deva exigir de todo brasileiro, na fala,
o cumprimento irrestrito das normas lusitanas de
uniformidade de tratamento.
E nada de achar que não se deve ensinar isso nas
escolas, que não se deve tocar no assunto. Afinal, a
uniformidade de tratamento está nos clássicos
brasileiros e portugueses, está na língua viva, oral de
Portugal e de outros países de língua portuguesa. Está
até na poesia brasileira deste século. E também na
música popular da Bossa Nova ("Apelo", de Baden e
Vinicius, por exemplo: "Meu amor, não vás embora, vê a
vida como chora, vê que triste esta canção; eu te peço:
não te ausentes, pois a dor que agora sentes...") a
ChicoBuarque ("Acho que estás te fazendo de tonta, te
dei meus olhos pra tomares conta, me conta agora como
hei de partir" versos de "Eu Te Amo", música de Tom
Jobim e letra de Chico Buarque).
Não custa repetir: na língua culta, formal, é desejável
a uniformidade de tratamento. Quando se usa tu, usam-se
os pronomes te, ti, contigo, teu. Quando se usa você,
senhor, Excelência, usam-se os pronomes o, a, lhe, seu.
E também não custa pesquisar um pouco, ler os clássicos
e os modernos. Ou fazer uma bela viagem a Belém e lá
tomar o tacacá. E ouvir algo como "Fizeste o trabalho?".

Um beijo, Belém.

ÉPOCA DE PEIXES- CONHEÇA O PIRARUCU !

Semana Santa, que quando eu era garota era obrigatório comer peixes, então estou mostrando à vocês o nosso peixe mais famoso: o Pirarucu, vale um pouco de explicação cientifíca tirada do google:
Generalidades: O Pirarucu pode vir a ser uma espécie importante para apiscicultura, pois além da carne saborosa possui um crescimento muito rápido. Este exemplar atingiu 8 quilos em 11 meses de criação.Esta espécie está ameaçada de extinção. Este exemplar é oriundo decriação em cativeiro na região de Belém (PA) e cresceu no Sítio Centenário no Município de Cerquilho (SP), em um projeto de parceria com o Instituto de Pesca. Possui respiração aérea e, na natureza, alimenta-se de outros peixes. Na criação comercial é treinado a consumir ração extrusada.

Você sabia que tem Pororoca na França e na India?


 Em sua origem tupi, essa palavra quer dizer algo como "causar um grande estrondo". Ela foi adotada para se referir a um dos mais impressionantes fenômenos da natureza - que ocorre quando o mar invade um rio, na forma de uma grande onda que se choca contra a corrente fluvial. Essa onda pode atingir até 4 metros de altura e durar até uma hora e meia, avançando 50 quilômetros rio adentro. A pororoca só ocorre em regiões de grandes marés, como a foz dos rios Sena, na França (onde é conhecida como mascaret), e Ganges, na Índia (chamada de bore) - mas é muito mais intensa no litoral norte do Brasil. Essa região é especialmente propícia para o fenômeno. Primeiro, por receber as águas do rio Amazonas, que, a cada minuto, lança 12 bilhões de litros no Atlântico. Segundo, por registrar as maiores marés do país - o nível do mar chega a subir até 7 metros.
Para completar, os fortes ventos alísios sopram do leste, fazendo com que a maré entre bem de frente no estuário dos rios. As pororocas mais violentas acontecem nos períodos de lua cheia ou nova, nos meses de março e abril. "Essa é a época de cheia no Amazonas - e também quando a influência gravitacional do Sol e da Lua sobre as marés atinge seu ponto máximo. Aí, ocorrem as elevações do mar que provocam a onda", afirma o oceanógrafo Marcello Lourenço, especialista no assunto.
 http://mundoestranho.abril.com.br

Fotos emprestadas ,mostram meu povo!

Quem não tem cão ,caça com gato! diz o dito popular. Então emprestei fotos que eu  dificilmente terei chances de ter, para que vocês apreciem o que está muito distante do Rio de Janeiro , e, me atrevo a dizer que mesmo muito paraense não conhece...o povo do interior do Pará e suas ruas de rios cantada pelo poeta! esta pequena ilha da foto é JUPATITUBA, em Muaná no Marajó!

CARNAVAL DE BELÉM-1950

Melhor do que falar é mostrar, e, hoje através de uma amiga no facebook eu descobri esta reliquia do carnaval antigo em Belém, e, que mostra um pouco da memória que eu tenho do meu pai saindo no que se chamava de Blocos de Sujo, porque , ao que me lembro cada um dos brincantes ia como queria e pulavam ao som das marchinhas cheias de ironia e que eram um retrato da sociedade da época, servindo até hoje como uma crônica urbana. As músicas eram tão boas que até hoje os foliões do século 21 ainda as cantam ....então vejam acima o youtube e se deliciem com as memórias de nosso povo.

Carnaval em Curuçá













"Os Pretinhos do Mangue" é o bloco ecológico que prega a preservação do 'mangue' onde vivem os caranguejos , essenciais para a economia do municipio. Para sair no Bloco que é o mais badalado de Curuçá , basta se sujar com a lama onde vivem os bichos que sustentam várias familias  e fazem a delícia de um dos pratos preferidos dos paraenses. Como única alegoria, um enorme caranguejo seguido pelos foliões que neste carnaval ,chegaram a dez mil. Até o final do carnaval os pretinhos do mangue devem reunir mais foliões.

Rio Guamá




No inicio de janeiro, mês que acabará nesta semana, o Jornal Liberal publicou um texto do Professor Eidorfe Moreira sobre a história da fundação de Belém e da importância do Rio Guamá e que transcrevo aqui!

“durante o século de sua
fundação e a primeira metade
do seguinte a cidade vivera à
beira rio e nas suas proximidades. Crescera consideravelmente em termos periféricos e latitudinários, mas muito pouco em
termos de penetração. Ela se distendia, então, desde o Convento
de Santo Antônio (atual Colégio
e Igreja do Carmo) até o convento de São Boaventura (atual Arsenal de Marinha). E finalmente
conclui com a seguinte afirma-
ção: “Se o rio define o plano e
engrandece a perspectiva, é nas
ilhas que reside a graça da paisagem belemense. Nenhuma
cidade do Brasil apresenta tão
numeroso constelário de ilhas
como Belém. Ilhas grandes e
pequenas, aluvionárias e não
aluvionárias, umas dispostas
defronte do litoral da cidade,
outras contíguas a esse litoral,
outras finalmente na margem
oposta do Guamá. A cidade
nasceu, por assim dizer, sob o
signo insular”.

A Imperatriz do Pará

A Imperatriz Leopoldinense, vai desfilar este ano com um tema paraense, O Muiraquitã, o seu cantor principal, o Dominguinhos- ex do Estácio (outra Escola de Samba) é um apaixonado pelo Pará, vai todos os anos ao Círio de Nazaré , além de ser uma simpatia de criatura. E o tema do Pará já deu vários campeonatos às Escolas do Rio. É considerado um tema "de sorte". As fantasias estão muito bonitas e o samba é um dos mais empolgantes do carnaval carioca. Ao lado você poderá ouvi-lo num link que está lá. Este sábado será o ensaio técnico na Sapucaí e a Escola promete ser uma das melhores neste ano de 2013.